Não sou um solitário Amo profundamente Mas em lugares profundos é que não existe muita gente Quando a oferta, em festa, o olhar passa à toa O excesso de gente impede de ver as pessoas Um mar de almas que se revestem com capas escuras Mas as transparentes se mostram de uns gestos mais fundos Posso parecer bem raso a olhares distantes De quem só chegou na beira do meu pensamento Quem tem medo não mergulha no mar do momento Vive a deriva de amores sempre inconstantes Não sou um solitário Amo profundamente Mas em lugares profundos é que não existe muita gente Ê ai ai ê, ô ô Posso parecer bem raso a olhares distantes De quem só chegou na beira do meu pensamento Quem tem medo não mergulha no mar do momento Vive a deriva de amores sempre inconstantes Não sou um solitário Amo profundamente Mas em lugares profundos é que não existe muita gente Não sou um solitário Amo profundamente Mas em lugares profundos é que não existe muita gente