Não me apego a fotos Eu só quero os fatos Que mostram a realidade Sem precisar fingir Sem precisar mentir E nem esconder A lágrima de dor Que há por trás do sorriso falso No porta-retrato Da mesa do quarto Não me apego aos sonhos Só quero a verdade Sem a ilusão Que cega a visão E quebra o coração Agora sem amores Experimento a solidão Que vem junto com as flores Enfeitar o meu caixão Amar pela metade É sempre o meu destino E quando me animo Então surge o empecilho E a morte me seguindo Nesta condenação Tantos à minha volta Mas ninguém quer ser minha paixão Neste cemitério Chamado minha vida Estou sempre de partida Dando adeus à alegria Nesta mais triste canção Não me apego a fotos Eu só quero os fatos Que mostram a realidade Sem precisar fingir Não me apego aos sonhos Só quero a verdade Sem a ilusão Que cega a visão Todos tem a sorte De amar alguém Meu azar é forte Nunca me amou ninguém Agora sem amores Experimento a solidão Que vem junto com as flores Enfeitar o meu caixão Acreditar que sou feliz É o mesmo que pensar Que é possível eu sozinha transformar Toda a cidade de são paulo Em um lindo campo De flores perfumado sem poluição Sem bandidos, sem corrupção Amar pela metade É sempre o meu destino E quando me animo Então surge o empecilho E a morte me seguindo Nesta condenação