Jalu Maranhão

Entre a Tribo e o Chão

Jalu Maranhão


No real o que trás com eles suas armas de fogo
Seu jogo o jogo é quem joga comigo
O desatino a solidão
Ganhar o mundo ou plantar o pão
Na tribo onde é nascido
Inglória, hora, é agora cai fora daqui
Vai que o que espera explode nunca vi
Mas o meu coração
É um tecido de veludo
Que esquenta as idéias
Neste tempo que é tão frio

Se é visceral ou iracundo
Quero as voltas do mundo
Eu desprezo esta paz
E a condição é natural
Entrego a pão em prol do sal
Que salgue meu destino
Inglória, hora, é agora cai fora daqui
Vai que o que espera explode nunca vi
Mas o meu coração
É um jardim que sobre tudo
Tem rosas e bromélias
Que florescem mesmo em frio
Espero a explosão na hora certa do futuro
Da bomba de idéias já aceso o pavio