É cria aqui das missões, parida bem na coxilha, marcada a casco de potros, riscada até a virilha. Descoberta tapejara no garrão xucro do pago, é a lendaria Bossoroca, canto de amor que hoje trago. Seus traços são deslumbrantes com várzeas, topos e montes, suas nascentes charruas, águas claras, lindas fontes. E quando ao clarear do dia junto ao mugido e ao tropel, cantam vozes de ancestrais nas torres de São Miguel. Bossoroca, no Rio Grande nunca havera outra igual. és pátria, mãe e semente, que verte de um manancial. Margenado o Piratini, belezas monumentais os campos verdes e o gado, se unindo aos grandes trigais. Ás nargens do Icamaquã com ribanceiras, capões, demarcando o município no limite das Missões. Buena Terra Missioneira, é um filho teu que hoje canta, lembranças de tanto tempo aflorando em minha garganta. Terra santa da Igrejinha, dos cativos na tua história, que construiram caminhos num tempo cheio de glórias.