Há sempre um tempo, de repisar caminhos falar de flores, ter pra quem voltar. Há sempre um tempo de andejar solito de curtir saudades ter alguem para amar. O canto claro não vem da garganta mas do fundo d'alma deste cantador. É um sentimento que se abranda aos poucos quando um verso amigo vem falar de amor. Manhãs silentes que trazem a calma de esperar alguem que não vira jamais. Ao findar a tarde coração covarde levara meu barco para outro cais. Nas estradas mansas quando o sol se põe um canto terno vem dizer adeus, e a lua clara, a lembrar aguadas me traz a saudade dos doces labios teus. Solidão parceira que se faz presente quanto perco as rimas na noite estrelada. Se faz companheira dos acordes do pinho que dedilho sózinho no frio das madrugadas.