Calou-se o poeta. Uma estrela apagou. E a noite tão longa, compôs um poema tão terno, tão belo, que o dia acordou. Ficou tão sómente um resto de canto. Poesias dispersas que órfãs ficaram. Quedou-se o silêncio com gosto de pranto. Calou-se o poeta, deixando saudades que a morte não quiz. Bandeira de sonhos, silêncio de estrelas, apenas João Luiz.