Leva João, uma carreta carregada de esperanças Na inconstância dos caminhos que trilhou E uma vontade de cruzar naquele rancho Plantado ali, na aridez do corredor Na fieira os bois do coice O pitanga e o Andorinha Bois da guarda, bois da ponta Puxando a dura vidinha Sobrevivi a um amor emoldurado na janela E até o eixo da carreta vinha cantando pra ela Um dia desses de cruzar... A janela não se abriu Um pano negro junto ao rancho Avisa que a flor partiu... Chove os olhos do João e o coração vira rio Chove os olhos do João e o coração vira rio Ficou João Amargurando um amor que ultrapassava O tempo, a vida e as estradas do lugar E uma lembrança vem na quincha da carreta Pra uma saudade que se abanca pra matear Na fieira os bois do coice O pitanga e o Andorinha Bois da guarda, bois da ponta Puxando a dura vidinha Sobrevivi a um amor emoldurado na janela E até o eixo da carreta vinha cantando pra ela Um dia desses de cruzar... A janela não se abriu Um pano negro junto ao rancho Avisa que a flor partiu... Chove os olhos do João e o coração vira rio Chove os olhos do João e o coração vira rio