Tom: A A7M Um guri sentado no portal do rancho E Dardejando os olhos pra o sem fim dos campos D Dm Viu um passarinho pousar na porteira A7M E A7M Bm11 E abrir o bico, redobrando um canto A7M Brotou entre os lábios do guri solito E Um assobio plageando o pássaro liberto D Dm Que, lá da porteira, pra o oitão do rancho A7M E A7M Bateu asas, talvez pra ficar mais perto Em A7 D Mas do mesmo jeito que chegou cantando C#m7 Alçou voo pra se perder do olhar C#m7 Cm7 Bm7 E A7M Do guri que, então, ficou olhando o céu Bm7 E A7M E uma lágrima não pode segurar Em A7 D Percebeu, enfim, que o cantar da ave C#m7 Era belo e terno porque traduzia C#m7 Cm7 Bm7 E A7M O viver liberto de quem faz seu rumo Bm7 E A7M E, talvez, por isso, tenha poesia A7M Conformou-se assim o guri que mesmo E Desejando asas pra voar atrás D Dm Entendeu que aquele passarinho vive A7M E A7M Bm11 Pra não ser cativo, e pra cantar a paz A7M Porque são as aves e seus belos cantos E Que nem as gaiolas conseguem calar D Dm Um exemplo ao mundo que oferta amarras A7M E A7M Mas nelas só fica quem quiser ficar