Tom: A Intro: E C#m G#m A E C#m G#m A G#m F#m B7 E E Na boca da noite grande o silêncio se enternece Bm E7 A A Uma cambona se aquece no braseiro do fogão E Sinto brotar no rincão um cantar de nazarenas D A E E a noite fica pequena na grandeza de um galpão. E Na boca da noite grande “hay" vida pelas canhadas Bm E7 A Rumores nas madrugadas e romances em pelegos E Chinas que contam segredos e peões quem morrem nos braços D A E Das que sofrenam mormaços nos golpes suaves dos dedos. C#m G#m A E Na boca da noite grande fantasmas arrastam chilenas C#m G#m A E Índios de barbas, melenas, chapéus de copa batida E7 A B7 C#m Homens de outras vidas que habitam os galpões C#m/B F#7 B7 E Reacendendo fogões das madrugadas compridas. ( C#m G#m A E C#m G#m A G#m F#m B7 E ) E Na boca da noite grande relembram lidas e vidas Bm E7 A As chegadas e partidas, potreadas e corredores E Velhos recuerdos de amores que por mais que o tempo passe D A E Se reacende e renasce no canto dos pajadores.