Aqui estou meu ranchito Que então me atende solito Por parador e cruzado O que envelheces não seis De te querer em querência De onde te quero morada Humilde rancho moreno Significo pequeno Frente essas preces que escrevo Tu enriqueces de ausência Meu oratório e querência Quanto carinho te devo Quando desaba o novembro Renasce o pasto e me lembro Da minha sede de andar E tu me abriga das mágoas Entrega a quincha pra águas Que me dominam no olhar Quando desaba o novembro Renasce o pasto e me lembro Da minha sede de andar E tu me abriga das mágoas Entrega a quincha pra águas Que me dominam no olhar Quando secar novamente O pranto da água que a gente Teima em prender quando só Vou te deixar meu ranchito Que então me atende sólito Que eu sou de vento e de pó Quando desaba o novembro Renasce o pasto e me lembro Da minha sede de andar E tu me abriga das mágoas Entrega a quincha pra águas Que me dominam no olhar Quando desaba o novembro Renasce o pasto e me lembro Da minha sede de andar E tu me abriga das mágoas Entrega a quincha pra águas Que me dominam no olhar