Jairo Lambari Fernandes

Embaixo Dos Bastos

Jairo Lambari Fernandes


Tom: A

[Intro] A  E  F#m  E  D  C#  D  A  F#m  E  A
 
A                            E              A
Até parece um retrato tirado em dia de festa
B7                                          E
Chapéu clareando na testa cada vez que me enforquilho
D                                             C#m
Num dos crioulos que encilho pra me tornar soberano
             Bm             E            A
Frente ao destino cigano que passa de pai pra filho

B7                                          E
Feito uma estrela cadente que alumbra algum descampado
D                                           A
Meu baio de cacho atado atira o freio por graça
                      A        G#m        F#m     E
Honrando o garbo da raça que a própria história carrega
D               E                              A
E pisa sobre as macegas igual se andasse na praça

D                                                 E
Honrando o garbo da raça que a própria história carrega
D               E                              A      E  A
E pisa sobre as macegas igual se andasse na praça

                    A/F#                    Bm
Quando trago uma rosilha serena embaixo dos bastos
                    E                            A
Remendo os caminhos gastos me boleando desse altar
                    E                       D
Hay yerba para matear um galpão pras guitarreadas
                    E                          A
Um verso nas madrugadas e um grilo pra me escutar

                    E                       D
Hay yerba para matear um galpão pras guitarreadas
                    E                          A     
Um verso nas madrugadas e um grilo pra me escutar

( E  A  D  C#  F#  B7  E  A )

A                            E                      A
Se meus bastos não tem velas pra navegar nos varzedos
B7                                                 E
Sei que me basta o segredo de apartar cincha e bocal
D                                        C#m
E me agrandar no recau de um mouro que a três ontonte
                        Bm     E                 A
Cismou ser mais que o horizonte bebendo a estrada real

B7                                             E
Um gateado flor de estampa pra pontear um tropa bruta
D                                          A 
Ou sair em reculuta sem ter pressa de volver
A                     A  G#m  F#m               E
Quem faz a vida escorrer da cadência de um bom pingo
D                      E                        A
Traz um olhar de domingo pra cada sol que nascer
D                                               E                        
Quem faz a vida escorrer da cadência de um bom pingo
D                      E                        A
Traz um olhar de domingo pra cada sol que nascer

                    A/F#                    Bm
Quando trago uma rosilha serena embaixo dos bastos
                    E                            A
Remendo os caminhos gastos me boleando desse altar
                    E                       D
Hay yerba para matear um galpão pras guitarreadas
                    E                          A
Um verso nas madrugadas e um grilo pra me escutar

                    E                       D
Hay yerba para matear um galpão pras guitarreadas
                    E                          A     
Um verso nas madrugadas e um grilo pra me escutar