Parece brotar do chão a potrada num repecho Um fronteiro afrouxa o queixo de um sogueiro malacara Tropilha que vai para a estrada nos doze dias de tropa E a eguada desemboca no lamaçal da mangueira Cheira o barro da porteira e o semaneiro atropela E afrouxa a areia da goela num sapucay debochado O capataz distribuindo os mansos e os mal bulidos Pra o índio cruzar entretido lidando no corredor Por tropeiro e domador, me "gusta" tirar uma "olada" Se ajeita as mal principiadas, se o toso volta sereno O patrão por ser dos buenos garante a changa dobrada Um bragado perde a doma me "exprimentando" o tutano Se vem na volta berrando, desconfiando da cambona Mas potro da minha doma, calçado não perde um pulo Conhece a volta do culo e bagual não se governa Afirmo a cana da rédea e cai sentado no sabugo Confio na minha conta, no que sai pra carreteira Bem na boca da porteira é que se estreita o fiador Se cruza pra o corredor e a tropa tá conferida Bamo de marcha batida grudando a alma na estrada E a minha talha não desmente a saída na chegada