Das tantas saudades que entreveram o peito Teu sorriso claro é o que mais eu clamo Pois quando a solidão me atropela não tem jeito O pensamento voa longe pra buscar quem amo Por que será que a saudade quando chega Destrama seus longos braços silentes Talvez por que seja mãe dessas tristezas Que a solidão apresilha, na alma da gente Por que será que tua ausência inda me desalenta E faz sangrar de meus olhos teu nome Bem certo é que o tempo não cura certas feridas Riscadas num coração que aos poucos se consome O peito entende bem o que a alma quer e precisa Que mesmo estando turva jamais perderá teus rastros Embora existam brumas que inebriem minhas retinas Basta apenas sonhar pra me reencontrar em teus braços Há tantas saudades que entreveram ao peito Mas perder o teu abraço é bem mais que um castigo Pois quando o inverno chegar repontando as geadas Somente em teu colo é que encontrarei abrigo É triste sentir saudades com gosto de mágoa Com o coração povoado pelo vazio de uma ausência A solidão é um rio sem remansos no coração Que quando se perde no peito ganha forma de uma lágrima Por que será que tua ausência inda me desalenta E faz sangrar de meus olhos teu nome Bem certo é que o tempo não cura certas feridas Riscadas num coração que aos poucos se consome O peito entende bem o que a alma quer e precisa Que mesmo estando turva jamais perderá teus rastros Embora existam brumas que inebriem minhas retinas Basta apenas sonhar pra me reencontrar em teus braços