Êta fuzuê, êta bafafá, Tudo mundo querendo chegar bem pertinho, Pra poder cheirar. Teve empurra-empurra, não aperta, chega pra lá, Era prato na mão, pedindo uma rapa, só pra provar, No meio da sala uma nega dentuça, deu de gritar, Dá pra todo mundo, o cozido da Tia Sinhá, Dá pra todo mundo, o cozido da Tia Sinhá. Êta fuzuê, êta bafafá, Tudo mundo querendo chegar bem pertinho, Pra poder cheirar. Teve tanta mufuca, disse-me-disse, até bofetão, Que os Home chegaram cantando de galo, de berro na mão, Pediram uma prova, sentiram firmeza, deixaram rolar, Dá pra todo mundo, o cozido da Tia Sinhá, Dá pra todo mundo, o cozido da Tia Sinhá. E surgiram sorrisos, abraços afetos, carinhos demais, No meio da sala rolava tranquilo, o cachimbo da paz, Viola, cavaco, repique, pandeiro e o povo a cantar, Dá pra todo mundo, o cozido da Tia Sinhá, Dá pra todo mundo, o cozido da Tia Sinhá. Êta fuzuê, êta bafafá, Tudo mundo querendo chegar bem pertinho, Pra poder cheirar.