Trabalhei em uma Fazenda, no interior de Goiás. Conheci uma linda moça e me apaixonei demais. Mas era filha do patrão e eu um simples capataz. Certo dia no terreiro, regando as rosas no canteiro, quebrou o orgulho dos pais. Pisou num galho de espinhos e chorava alí baixinho, aproximei de minha amada. Então perguntei pra ela, se eu podia ajudar e ela, aceitou meio acanhada. Eu com todo o meu carinho, retirei todos os espinhos, aliviando a sua dor. Mas ela nem percebeu, que o culpado alí fui eu, quando cortei o pé de flor. Levando-a em seus aposentos, em meus braços naquele momento, era sua redenção. Não contive o desejo, dei a ela o primeiro beijo, tocando seu coração. Disse a ela te amo demais: morrer por você té sou capaz, mas seu pai quer nos disunir. As feridas do chicote e o valor do seu dote, que fez tudo se ruir. O nosso amor proibido, queria ser o seu marido, veja que contradição: Eu um rapaz tão pobre, ela uma moça nobre, ainda filha do patrão. Pelo pai foi deserdada, hoje minha mulher amada, um segredo lhe revelei: (Refrão) Aquele galho de espinhos, que no canteiro você pisou. tinha a rosa mais bela, que um dia na capela, lhe ofereci e seu pai nela pisou. bis....