Se chamava Pedro Quebra Eu não sei quem batizou Quebrou corincho de potros Que nunca ninguém quebrou Gostava de beber canha Negro loco de ginete Já desde o primeiro pulo Cortava e dava porrete Largava porteira afora Do jeito que ele queria Se largassem o demônio Garanto que não caía Fez tudo que um peão de estância Tem direito de fazer Quem falar em Pedro Quebra Tem muito para dizer Um dia ajeitou as garras Pra trotear e não voltou Mas o negro Pedro Quebra Na vida ninguém quebrou Negro legenda campeira Das estâncias de Tupã Morreu contando proezas Num domingo de manhã