Curei o rebanho compus paços, alambrados Agora a noite guarda o sol em seus peçuelos A gadaria recolheu-se ao paradouro Me vou voltando tendo estrela por sinuelo Final de lida, emalo a vida e vou pras casas Asas ao flete, num trotão batendo a marca E o coração na direção de quem me espera Planta quimeras pelo leito das estradas Se alguma chuva vem testar as precisão Desabo o preto, vou terceando com o tempo Encanzinado pra cambear o frio dos campos Pelo ajoujo do amor onde me aquento Final de lida, emalo a vida e vou pras casas Asas ao flete, num trotão batendo a marca E o coração na direção de quem me espera Planta quimeras pelo leito das estradas Já nas casas, raciono cusco e zaino Tenho amanhã de recorrer outra invernada Retribuo o sorriso dos piás Me refaço, ganho nos braços da amada Final de lida, emalo a vida e vou pras casas Asas ao flete, num trotão batendo a marca E o coração na direção de quem me espera Planta quimeras pelo leito das estradas Era, era, era, era, era, era, era amor!