Cada flor que exala seu perfume É porque ela abriu seu coração No jardim cada qual é diferente Mesmo antes de deixar de ser botão Cada homem que escreve sua essência Com razões para cantar suas verdades Canta o ontem, com olhos no amanhã Desprovido de orgulho e de vaidade O jardim, refletindo a humanidade Tem suas flores, tendo ela seus espinhos Nós os homens, com nossos tropeços Machucamos em vez de darmos carinho Se esta flor, que te dou, veio de longe Pra encantar os teus olhos e sentidos Sei que o canto, de amor e de raiz Tem a sina, de pouco ser ouvido A Floresta se mistura com Serrado Nosso Pampa vai beijar o Litoral Toda flor, escolhe seu lugar Todo canto deve ser universal!