As cordas da viola é aço e a viola é de madeira Encostada no meus peito chora a turina e a tuera Pra cantá minha modinha peço licença primero Eu vou contar o que aconteceu na Fazenda das Corredera E isto foi acontecido lá na Barra das Parmera E o Pedrinho e seu Manéco, dois homi aventurêro Entraram em combinação, o camarada e o patrão E caíram em contradição e breganharam as companheira O namoro tava firme, tava tudo controlado Pedrinho chamou Maneco pra fazê esta negociada Seu maneco consentiu aí por cê um homi relaxado Podemo fazer a breganha se vortá uma boa eitada Pedrinho maginô logo, inda deu uma risada Mais será que vai dá certo como eu tenho pensado Eu vorto a metade do sítio e a metade de um capado Eu inda dô pro cê levá mais quinhentão encolobado Seu Maneco arrespondeu, ai podemos ficá tratado Eu vou falar com a Mariquinha sobre essa negociada E você fala com Parmira se ela está concordada Este negócio é eu que quero, Parmira num manda nada Porque já faz muito tempo, que nós vive descontrolado Farta só nós combiná pra repartir a criançada Eu vou dizendo de uma vez, eu fico com dois ou três O resto fica pra vocês e a breganha está acabada O negócio tava feito, tava tudo realizado Pedrinho com Mariquinha foro passear na cidade Pra fazer uma grande compra de fazenda e de carçado Lá encontraro suas amiga, pra ela foi perguntado ai dá Breganha que fizero, se não se achava envergonhada Ela foi e arrespondeu: Num tenho vergonha de nada Quando eu era do Maneco, eu sofria levado à breca Hoje eu sô uma boneca e do Pedrinho eu sô estimada