quem me dera voltar no tempo pra quando eu era uma criança era um pequeno garoto encantado vislumbrado com tudo e ilusões desse lugar chamado mundo a vida era um grande mar de alegria não tinha consciência, não eu não sabia que quando eu sorria, ali naquela esquina havia outro garoto que sofria sem ter o que comer, sem ter o que beber sem ter pra onde ir, sem saber o que fazer a deriva, a espera de alguem que diga que ele pode ser alguém na vida e foi assim que eu cresci, que eu aprendi fui alienado, mas cheguei até aqui, porque alguem acreditou que eu poderia me deu a chance que eu tanto queria tambem, é bem mais fácil quando segue a burguesia que controla, que comanda, que dita o dia a dia te domina, manipula, da as cartas e escravisa escravisa pobres pais de familia, que trabalham o dia inteiro para garantir a comida de sua filha enquanto varios marginais espalham toda a sua ira espelham medo, o desespero espalham o odio e o desrespeito nessa vida não tem o que perder, entao fogo cruzado, não hão de temer será tão dificil entender que o povo passa fome e não tem a quem recorrer será tão complicado assim os meios não justificam os fins estamos presos, no voto de cabresto coronelismo reina e pede o desenvolvimento e continua a mesma realidade sempre trabalhador e tem dificuldade a nossa prepotencia nos impede de entender de enxergar e de fazer valer nosso direito de cidadão, nosso direito de dizer não há tanta opcão, há tanta droga, há opressão fugindo faixa não importa, outra nação foi criada por imposição terra de ninguém, doce coração mas as paredes da minha casa parecem me proteger estar fora de tudo que poderá temer falsa ilusão de liberdade, falsa ilusão de segurança, doce prisão mas na verdade o que dói mais saber é que o cara, feliz da vida, assim como eu em plena ativa, assim como eu bala perdida o faleceu será tão dificil entender que o povo passa fome e não tem a quem recorrer será tão complicado assim os meios não justificam os fins