Na cidade grande Aonde se espande Doce ilusão Procuraste gloria É o fim da história Tua perdição Tu me abandonaste Por um falso amor Pelos erros teus Somente Deus Sabe a minha dor Tens na alma ingrata Veneno que mata Todos sentimentos Mas o tempo corre E a vaidade morre No arrependimento A mulher descrente Nunca está contente Não sabe o que quer És a criatura Sem a alma pura Infeliz mulher Não soubeste honrar Nem o próprio lar Dos teus velhos pais A mancha do nome Jamais se consome Não se apaga mais Ao chegar da idade Que a cruel saudade Ver os tempos idos Não terás encantos E esses teus prantos Não serão ouvidos Quem derrama dores Não semeia flores Por onde passou Sua alma errante Sofrerás bastante Colhe o que semeou A tua vaidade És na realidade Infeliz qualquer Triste é o teu futuro Tens um céu escuro Sombra de mulher