Os ouvidos se cansam Não querem mais ouvir Do Cristo ressurreto Nem a Ele servir Querem a novidade Querem só o momento Querem prosperidade E a eternidade, se der tempo É tão mais fácil dizer o que não se é É tão mais fácil viver do jeito que quer Mas não há meio termo Não há tempo de embromar Não há tempo de se afastar De viver como se o porvir fosse um conto de ninar Não há tempo de embromar Não há tempo de se afastar De viver como se a fé não fosse algo pelo que lutar Distantes da verdade Amantes de si mesmo Falam em piedade Com palavras cheias de veneno Não falam em santidade Nem arrependimento É falsa liberdade Que nada tem a ver com o Reino É tão mais fácil dizer o que não se é É tão mais fácil viver do jeito que quer Mas não há meio termo Não há tempo de embromar Não há tempo de se afastar De viver como se o porvir fosse um conto de ninar Não há tempo de embromar Não há tempo de se afastar De viver como se a fé não fosse algo pelo que lutar A fé foi dada a nós Não podemos nos calar O Evangelho da cruz Nós temos que proclamar Não há tempo de embromar Não há tempo de se afastar De viver como se o porvir fosse um conto de ninar Não há tempo de embromar Não há tempo de se afastar De viver como se a fé não fosse algo pelo que lutar