Meu irmão não é direito De ninguém tiro proveito Pra que tanta ambição Adormeceu aquela lua Já não fico mais na rua Me acompanha o violão Corre o mundo, viramundo, vagabundo Sai do muro! eu não sei Se essa gente, prepotente, quando pega no Batente, pensei Se trabalha, se batalha ou se rala O canalha, cansei Dessa gente, prepotente, que não pega No batente, falei! Minha amiga agora diga Que eu não quero mais intriga E o meu povo Só quer trabalhar Mas não têm a condição A condução, a instrução A educação Têm que batalhar Por um pão, por um tostão Por qualquer verso da canção O meu irmão Tem que se virar Mas minha gente é muito forte Essa gente que com sorte Com um norte Nunca vai parar