Será bem doída essa despedida da terra querida onde a gente mora Por mais que deprima já se aproxima o tempo destina meu filho pra escola Ao mudar de vida, essa dor sentida vai fazer ferida dentro da minha alma Mas serei mais forte tentarei a sorte, Deus será suporte pra manter a calma Tenho a esperança que ao ver a mudança o olhar da criança não me tire o sono Basta o perdigueiro, velho companheiro que em outro terreiro foi ter novo dono A minha patroa não desacorçoa, reza e abençoa o que vai ficar Até as plantinhas tão pequenininhas vejo caladinha sempre a regar Toda vez que saio meu cavalo baio com nome de raio, não vejo pastar Ele de primeira com a cartucheira e três vacas leiteiras pude gambirar Fiz meu pé de meia e se arrochar a peia e for mesmo feia a vida na cidade Não corro perigo, lá terei abrigo, só não vai comigo a tal felicidade