Já é noite, tudo calmo, lá do céu na imensidão Brincando entre estrelas a lua rege o clarão Salpicando em centelhas o seu brilho pelo chão Como sempre de costume, se junta aos vagalumes Clareando o meu sertão E assim este cenário, se espalha em comunhão Se reflete no orvalho que beija a plantação Eu aqui admirando o poder da criação É milagre, não tem preço, ao criador agradeço Do meu jeito, em oração Obrigado pela noite, a dona da escuridão Que é o berço das estrelas, dormindo em constelação Obrigado pela prosa pela sua atenção Ó meu Deus, estou aqui, obrigado por ouvir O meu silencio, o meu silencio O meu silencio, o meu silencio