Não existem fronteiras Pra quem quer amar Impensáveis barreiras Não conseguiram sustentar Genuíno ímpeto Um laço azul tão límpido O pulsar, o om das estrelas Que forma o cruzeiro do sul Nem nas distantes galáxias Nem nos confins dessa imensidão Desde o início das eras Dá-se o embate entre o amor e a razão Pra desfazer o escrito De uma deusa, o ifá, o mito Nem desdizer o dito No afã de nos separar Mas depende só de nós Já estou a sua espera Intrigas de um momento atroz Não abalam nossa quimera