Morei nas tardes paradisíacas Nas pedras jogadas nas ilhas Nas folhas caindo nas ruas A voz do vento se calando E o mundo está se perguntando Por que é tão mais fácil ser vida nenhuma? Por que é tão mais fácil ser vida nenhuma? Estou a um passo de estar num abismo Mas eu não consigo sentir nenhum perigo No fim de tudo, no fim de mim No fim, no fim, no fim Qual a verdade que é correta? Não há, pois nada segue em linha reta Os dias se passam e eu aqui Esperando a morte chegar, chegar O Sol que clareia os nossos dias E as nossas cabeças invertidas Diz que a perfeição está a anos luz de nós Anos luz de nós, anos luz de nós Quero ouvir sons nus da natureza Musicar a voz da incerteza E olhar nos olhos do infinito E perguntar: Por que estou aqui? E perguntar: Por que estou aqui? Qual a verdade que é correta? Não há, pois nada segue em linha reta Os dias se passam e eu aqui Esperando a morte chegar, chegar, chegar, chegar