Isla de La Muerte

Quatro Cavaleiros do Apocalipse

Isla de La Muerte


Tantos capitães num só navio, algo difícil de imaginar
Foi improviso pra nossa fuga, temos agora que nos separar
Vou manipular esta situação, os capitães em posição de xeque
Vou ficar com este navio ou não me chamo Calico Jack!

Pela vontade de Davy Jones, um negreiro iremos tomar
O Barba Ruiva já desejava vilas inteiras poder saquear
Mas o infame Edward Teach pensava em outro plano então
Pois sonhava em tomar pra si o mais famoso navio bretão

Tantas ideias, mas o que quero é todos eles longe de mim
Possuo um plano que lhes dará tudo o que eles desejam enfim
Atacar justamente este local, coragem eu sei que ninguém mais teve
No meio da noite iremos tomar o porto africano de Cabo Verde

Em verdade admito que não sou o mais indicado para a ação
Repasso aqui sem mais delongas comando do plano a outro capitão
Acredito que o mais indicado seja o homem conhecido por besta
O macabro, o impiedoso, o sinistro
Está tudo nas mãos do Barba Negra!

Vocês estão prontos marujos?
Chega de miséria e mendigagem!
Está na hora de separar os ratos dos piratas!

Não lhes prometo nada menos do que riquezas com as quais vocês sempre sonharam
Aventuras nos cantos mais inóspitos deste mundo
Mulheres de todos os tipos, as melhores bebidas!

E só lhes peço em troca que toquem os corações de cada marinheiro que encontrarem
Com terror e desespero
E que quando olharem em nossos olhos só o que possam ver é a morte
Que em seus rostos fique estampada a imagem da derrota e da rendição imediata

Traremos o inferno para dentro destes mares
E que Deus tenha piedade dos desafortunados que cruzarem o nosso caminho
Pois não teremos!

Içar velas! Soltar alabastros! Atacar!

Na penumbra da noite
Em meio a neblina
O mar está calmo
Vamos atacar!

Baixamos os botes
Não há vigias
Com todos dormindo

Tomando os navios
Grupos separados
Por seus capitães
Vamos atacar!

Rendemos a todos
Estão preparados?
Levantem as âncoras
E vamos zarpar!

Biltre! Ratazana do mar!
Mas que covarde vil e asqueroso!
Te rogo todas as maldições possíveis!

Dissimulado!
Fomos todos manipulados!

É o que recebo por confiar no Rato Rackham
Tudo ia bem até o momento de nossa fuga
Pegamos todos desprevenidos
E só nos cabia sair com nossos prêmios

Foi então que percebemos que quem deveria fazer a nossa escolta
Já havia em muito se evadido
Não sem antes amarrar nossos lemes para impedir a nossa saída
E foi o suficiente para a armada do porto se preparar para um contra-ataque

Foi uma batalha ferrenha, conseguimos sair de lá
Cada qual com seu navio destinados a se separar
Com uma meta em comum, algo a se honrar
Capturar o Rato Rackham e, no ato, o decapitar

Só não posso seguir no momento a vingança do homem em questão
Pois agora há outro problema que precisa de minha atenção
Na batalha perdemos uns homens, outros foram presos então
Para mim não há pirata perdido
Vamos invadir a prisão!