Passando a vida a procurar Com apenas fracassos em nossos anzóis Mapeamos os mares, terras e o ar E a sorte veio até nós Como os velhos sempre diziam Num copo de rum está a sorte de um homem E foi num bordel daquela ilha Que conseguimos fazer nosso nome Em um jogo de dados a rolar Curioso artigo de prêmio em questão Muitos ali pagaram com a vida E outros seus nomes farão Registro aqui uma grata surpresa Marcada por um pergaminho riscado No centro da folha tinha um X E o sonho dos tripulados Este papel por ali referido Era o mesmo troféu antes citado Era o mapa para uma arca De um velho pirata chanfrado O local que ali era descrito Por vias óbvias não é novidade Porém nenhum pirata voltou de lá vivo E os barcos apenas em partes Mas que valha a pena o risco É o que dizem na arca conter O rum do mais puro nunca antes sorvido Ponderamos morrer ou viver Agora no navio com velas a inflar Com um novo destino traçado em mãos Todos bradaremos o som do mar Regidos pelo capitão Jogando na sorte por dados nos ares E veracidade de um mapa a se questionar Mas se existe esta bebida por estes mares Seremos nós que iremos brindar