contou pra todo mundo, só não pos no jornal sonhou, criou e se entregou, é habitual ela já sabe o fim da história e mesmo assim vai tentar fantasiou e imaginou pro tempo passar o travesseiro molhado de tanto chorar, guardou na gaveta o sonho e a blusa preta foi assim noutras vezes, o final foi igual ligou pras amigas, contando que tava mal e o que ela guardou, não apaga... os olhares, os lugares, o perfume e o ciúme o barulho do carro, a marca do cigarro tá amando de novo, do seu jeito tortuoso seu vício não acaba e ela não quer medicação mas mesmo assim ela vai apostar tirou da gaveta o sonho e a blusa preta ensaiou um sorriso, vai tentar disfarçar chamou as amigas, pra poder aguentar e o que ela guardou não apaga...