Embaixo de onde pisamos Há rios subterrâneos Formados pelo sangue De todas as mulheres De todos os tempos e cantos Aquíferos vermelhos Vindos de ventres e feridas Inavegáveis Lá vão se acumulando Até o dia em que brotarão Em toda a superfície Inundando a terra Varrendo florestas O poder e o medo E tudo renascerá