No jardim do Getsêmani Ali orou meu salvador E até gotas de sangue Do seu rorou ele suou Era momento de silêncio Aquela hora de aflição Sua alma perturbada Mas era necessário A hora da traição Em tanta angústia, ele clamou Disse: Meu pai, se for possível Passe este cálice de mim Mas que seja o teu querer Indo ele aos seus discípulos Logo voltou e disse: Meu pai Se este cálice não pode Passar de mim, sem que eu beba Faça-se, a sua vontade Quando ele ainda falava Chegou Judas o traidor Aproximou-se do Mestre E falsamente o beijou Com este sinal, os maus feitores Lançaram mão de meu Jesus E ao Sinédrio o levaram Para ser interrogado E o açoitaram até chegar na cruz Contra ele houve blasfêmias Ele calado suportou Crucificaram meu Jesus E ali morreu em dor Deixou tudo consumado Ao terceiro dia ressurgiu Cravos da cruz, ele levou E no lugar da caveira Deixou sua marca de amor