casa caindo e eu não fecho a cara a arrogância está por aí pra fazer fraquejar na opinião dos outros você não faz nada antes maldito, mal-visto correndo atrás das minhas paradas sou um cara tranqüilo, quem me conhece ta ligado não devo, não temo mas me sobra confusão é preciso ser um tanto atrevido aprender a trilhar o seu próprio caminho medo de cara feia? não falta comédia pra te regular eu curto o esquema que eu faço não quero ser outro mineiro travado lesado, não me enquadro a uma boa imagem eu tenho pressa pra viver, viver de verdade o meu sangue é quente mesmo com tanta pedrada mesmo fudido na vida, numa correria danada batendo cabeça mas não queremos guerra nessa vida vira-lata é isso que me resta na paz ou na treta, prezo a minha liberdade eu falo o que eu quero e não ligo se isso incomoda se tenho más pretensões de vida o fato é eu faço o que eu quero pois não estamos aí de rabo preso com nada! deixar que alguém te diga o que fazer, jamais! eu sigo em frente e não dou mole pras regras não declaradas enquanto as más notícias correm por mais ferrado que seja escrever a minha história Belo Horizonte é mesmo uma cidade hostil garrafadas nas esquinas causam estragos por aí mas estarei em paz com meu sorriso amarelado enquanto o meu recado explode junto ao riff na guitarra