(Toada histórica que se conta Tem sempre um motivo quarqué Onde está sempre envolvido O nome de uma mulher Esta porém é diferente Vou dizer com franqueza Trata-se de duas irmãs Duas verdadeiras belezas Uma dela é a Lourdinha E a outra é a Maria Elas nunca se largavam Nem a noite nem de dia Até que certa vez O destino sem piedade Veio a sua porta bater E acabou-se a felicidade) Um dia apareceu um moço Era um belo rapagão Gostou muito da Maria Jurando boa intenção Maria com boa fé Do moço passou a gostar Ele fez um juramento De com ela se casar Sua irmã que era Lourdinha Também queria casar Ela fez tudo pro moço O casamento desmanchar O rapaz virou a cabeça Não falava mais de amor A Maria magoada Curtia sozinha a dor Ela não tinha mais gosto Pensava só em se vingar E num dia à tardezinha Foi com ele se encontrar Ela pegou um revólver E nós dois ela atirou Matando sua própria irmã E o homem que ela amou Ela assim vingou com a outra Com quem tinha prometido Matando sua própria irmã E quem ia ser seu marido Maria bem desgostosa E também desiludida Não aguentou o sofrimento Deu fim a sua própria vida