Carrego em meu peito medalha de bronze Gravado três nomes, razão do meu ser Para quem não sabe vou dizer agora Porque tanto choro e vivo a sofrer O primeiro nome é da mulher querida O segundo nome é meu filho adorado O terceiro nome é desse poeta Que vive sozinho no mundo jogado Em meu santo lar tinha todo o conforto Não faltava nada, eu era feliz Mas o destino levou dos meus braços Esposa e filho pra longe de mim Por isso eu carrego em meu peito a medalha Não tiro, não empresto, não vendo e nem dou Assim vou seguindo ao rumo do nada Na longa estrada sem destino eu vou