Nas ruas dá metrópoles são tantos olhares perdidos Sem rumo sem destino totalmente perdidos Lamentos ao frio São rios de águas intenas que não seca Debaixo dos viadutos ou pichando muro Onde a opressão impera em meio a guerras internas Conflitos, sorrisos sem brilho, sem aviso Extremos vividos andando pelo um fio Onde o caminho é arredio e sem views Realidade ignorada pela maioria Afinal culpa não é minha São com sequências dá vida De olhos abertos não enxerga nada Um vazio imenso em meio a lágrimas Fechar os olhos para o que está ao redor Atribuir a outros toda culpa O governo covarde não age e estamos à margem Sem contraste em meio ao mundo cinza Terra dá garoa neblina A criança na rua com a barriga vazia Fruto de um ato inconsequente Sente o abandono presente Com o desprezo extremo aparente Sem saber o que aguarda pela frente Um futuro incerto e o que está mais perto Fico aqui parado pensando Quantas pessoas estão sofrendo e você não enxerga