As coisas não vão nada bem O ar que me cerca Tornou-se tão pesado Mal dá pra respirar Meus pés cansados Hoje se ressentem Perderam a coragem De seguir adiante Pois já não sabem Onde vão chegar As coisa não vão nada bem E a minha voz O mesmo eco A se propagar Minhas perguntas Permanecem órfãs É que as respostas Sempre nascem mortas Meu corpo, que antes não temia o vento Sente hoje a falta de se agasalhar As coisa não vão nada bem Não sou tão livre quanto imaginei Em minhas verdades, me aprisionei E até quando eu terei coragem Eu prosseguir, com as minhas próprias leis Olhei pra mim Estava como ontem Passado e futuro Sempre se confundem E no presente Eu me pergunto Qual o sentido? Qual rumo? E na falta de respostas Ouço o silêncio E espero O que vai acontecer Calado