Chora, menino, o teu leite derramado Pra ver o tirano compadecer-se ao teu soluço sufocado Grita ,moleque, todos os teus desaforos Que a censura vem aí a sibilar agouros Quem morrerá se não aqueles que não têm porquÊ morrer? Quem sairá ileso e são Da nova ordem? Nossa filha ingrata e insolente A nova ordem Deixar soprar aquele vento venenoso E o eu antídoto será tua própria queda, o nosso gozo Saboreia os restos do teu devaneio Que logo logo o gosto azeda e tudo fica cru e feio Quem crescerá se não os prédios que querem roçar o céu? Quem sobreviverá no coração dessa desordem? Defronte a essa fingida calmaria mora a desordem