Dissonâncias se revelam Mesmo cético eu estou inclinado a crer Pois são tão reais, tão reais Pesadelos que me levam A temer o simples ato de dormir São brutais demais, Viscerais demais Noites infernais Parasitas do pior de mim Paranóias se elevam Perco o sono, eu perco a sina de existir Cruzamos sinais e infernos astrais Loucos, canibais No auge do vício de consumir E como sumir? Paranóia, jogo sujo Fantasia e epopéia Na peleja sobrepujo O lobo líder da alcatéia E se acaso em plena estréia A platéia expresse nojo Do plano incerto das idéias Eu lhes direi com entojo: "Somos samurais, somos surreais Nas desventuras mensais; Nas aventuras rituais"