Nem sei se você sabe, Mas um dia eu acordei no teu jardim O mundo que desabe Pois sei já encontrei dentro de ti O sonho que eu dera por perdido O sonho sedado e esquecido, Mas perene e infinito Eu quero amanhecer tamanho Pra nunca mais me ver tristonho Na boca de um vulcão medonho Vou queimar Com vil serenidade Até hoje encenei não ter pavor Dos modos da cidade Cansei, me saturei! Vou contrapor A estrada e atropelar as cavalgadas Que em frente vão desembestadas Ignorando as gargalhadas Não tivemos as mãos atadas Tão pouco as bocas costuradas Com lanças de pedra lascada transpassar! E transformar!