Chega a ventania, lá no alto do edifício A menina se questiona acha que a vida é um sacrifício No desvario seu fica na torre a cantar Quer pular sem paraquedas para a queda aliviar A dor que é viver. Ela diz que a separação De um grande amor foi a razão Não quer mais ver o Sol nascer Ela diz que esta a noite a vida basta Para além destas nuvens de baunilha Onde o abismo é só um detalhe da paisagem Ó Doce Lei da Gravidade, exilai-me desta vida que é uma ilha E me faz morar na eternidade