Eu vejo um mundo desabar e o meu desalento transformado em cruz Eu sinto o peso em meus passos e é tarde demais para querer voltar O sol já se foi e só restou lembranças amargas pra cantar Palavras não trazem o que eu perdi ou quem se foi E eu busco em teu som a razão de existir, de respirar Eu sigo nessa estrada e vou contra o meu destino Que me diz que não há chance de vencer sem definhar sozinho... Eu deixo uns nomes para trás e imerso na dor eu vos digo adeus É o preço que sempre pagarei por nunca desistir, por querer sonhar Que quando as mil vozes cantarem por mim terei encontrado o meu lugar Palavras não trazem o que eu perdi ou quem se foi E eu busco em teu som a razão de existir, de respirar Eu sigo nessa estrada e vou contra o meu destino Que me diz que não há chance de vencer sem definhar sozinho... “Eu corro, fujo dessa sombra Em sonho vejo esse passado E na parede do meu quarto ainda está O seu retrato...”