O pátria porque que sempre sou eu Se fiz de tudo pra nunca faltar Confesso as vezes não me esforcei Mais nunca ousei te abandonar É drama ajeita as coxias olha o cicloram prepara a plateia pro elenco entrar em cana Luz câmera e cadê ação Patrão falou que tá vetado propagar informação É país da mentira sem censura Ofusca brilho meu e transcende o das viatura Esquiva meu povo a deriva A pátria é mar aberto e sou peixe que vive a vida É o clima tá quente no lado sul da América Miséria e extermínio de raça Malária mata mãe com criança dentro de casa Empresário vende e cria tristeza engarrafada Onde pecado não existe ego mata mais que loucura Apelidaram a quebrada de tortura Olha os meus na esquina tão preparado E já se foi o tempo de engolir calado E na rua conduta é uma parcela e não vale falhar Inruaaaa propaga a zona oeste pra quem toma banho de mar Calixto Nasci dum sujeito Que tava na beira de num ter mais nada Descendo a ladeira pra ver se encontrava Um futuro seguro Longe de tudo aquilo que trava Porteiro, pipeiro, pedreiro Fui tudo que dava Dinheiro que falta O Medo venceu Hoje enlouqueceu e perdeu pra cachaça O perigo eminente comigo nasceu Fugindo de quem? Não culpo ninguém Duvido que alguém Me explique o pecado esquecido No fim do egoísmo o inimigo sou eu No cara a cara Quem é quem Cê num é ninguém se num tem nada Moeda num é mãe que abraça É a mão que mata um filho teu Se morre um de nós Independe o lado da farda Descende da mesma praga Que traz pra cá meus avós E defende um lado da espada Quem entende que já tá paga A dívida de quem vende essa pátria Com quem ergueu ela no suor