Indústrias químicas Geram lixo que alimenta os porcos Radiação tem vida E o que podemos esperar da morte? Garras e mandíbulas Sedentas por cérebro e alienação Porcos filhos do progresso Odor, carnificina Odor, saturado Vindos do mesmo açougue que outrora lhe eram ofertados Passaram então de comida a predador E a cada mordida suína Os humanos se revelam zumbís O sangue mostrou a face fétida do homem Reze, reze para amenizar a dor Sem seus membros, não se tem tato Mastiga o pulso, mastiga o pulso, mastiga o pulso, mastiga! Sem joelhos, não mais se ajoelhar Então do que serve a penitência se não se passa do caixão? Pra que machado? Quando se tem dente afiado. Pra que estado? Quando se têm membros, ou não. Pra que Deus? Quando se tem opinião.