E o que era eterno então rompeu-se Pela fúria do berço Não há como ir mais devagar Cavando nas veias um espelho Língua busca no chão lasca tua Em que fenda você se escondeu? Paraplégica raiva, em quem atirar Quando a realidade sussurra? E sob o zelo de outra mancha no lençol Não dormem Escancarados e secos Olhos, coração. E as memórias que ainda rangem Estilhaçam o silêncio em teu ventre Que solitário transborda, Colo vão. Pequena, por onde tens tropeçado? Com a boca seca e de pau duro Eu me sinto mais deslocado.