Entre dias a mais Entre dias a menos A cada dose de paz Duas de veneno E eu Vou vivendo sobrevivendo no vento sigo sendo eu mesmo, e assim sento e respiro Tô com controle na mão, tô com a mão no fogo A chapa ta fervendo mais daqui ninguém me tira E eu não vou deixar (não vou deixar) O mundo corromper o pouco de bem que ainda me resta To na rota, reta, sem atalho, andarilho solitário, no trilho dessa trilha (Suicida) Vivo, mais vivo do que nunca E o seu olhar de medusa ainda me paralisa Seu sorriso torna, cada noite fatal E cada dia novo, um bom dia pra se viver E já consigo entender, que pouca coisa tem explicação Muitas emoção, mas que jamais Nada aqui é em vão (nada aqui é em vão) Se não vem pra ficar, te traz evolução Entre dias a mais Entre dias a menos A cada dose de paz Duas de veneno Nem fracos, nem fortes Derrotados, ou campeões Apenas quem soube, ou não, aprender certas lições Intenções tenho várias Mas o sonho prevalece E nosso sorriso é luz, a quem o pecado é uma prece Se apresse que a vida passa irmão Vá e siga na contra-mão, se for preciso Mas siga sua direção Sua missão, então E que o coração Sempre seja a sua bússola Honre o quão grande é a sua luta Honre o quão grande você é, e nem imagina Essa é a vida, entre altos e baixos Essa é a vida, entre o profundo e o raso Essa é a vida, então toma o recado Prefira que te odeiem por fazer o certo Do que um dia se odiar por fazer o errado Do que ter vindo a vida, e ser apenas um convidado Entre dias a mais Entre dias a menos A cada dose de paz Duas de veneno Eis outro dia igual a certos dias, e diferente de tantos outros E daqui eu vejo o céu esconder o brilho do seu olhar Semelhante a uma mãe Que mesmo de longe, sente cem vezes mais a dor que seu filho sofre A terra E nessa bela tela, desse belo dia A artificialidade de cores vai manchando o quadro O quadro que antes era um infinito de branco, e por esse simples fato Era tão complexo a ponto de ser abstrato