O sino bate O condutor apita o apito Solta o trem de ferro um grito Põe-se logo a caminhá O danado pra Catende O danado pra Catende O danado pra Catende Com vontade de chegá O danado pra Catende O danado pra Catende O danado pra Catende Com vontade de chegá Mergulham mocambos Nos mangues molhados Moleques, mulatos Vêm vê-lo passá Adeus, adeus Mangueiras, coqueiros Cajueiros em flor Cajueiros com frutos Já bons de chupá Na boca da mata Há furnas incríveis Que em coisas terríveis Nos fazem pensá Ali dorme o Pai-da-Mata Ali é a casa das caiporas Vou danado pra Catende Vou danado pra Catende Vou danado pra Catende Com vontade de chegá Vou danado pra Catende Vou danado pra Catende Vou danado pra Catende Com vontade de chegá Meu Deus, já deixamos A praia tão longe No entanto avistamos Bem perto outro mar Danou-se, se move Se arqueia, faz onda Que nada! É um partido de cana Já bom de cortá Cana caiana Cana roxa, cana fita Cada qual a mais bonita Todas boas de chupá Vou danado pra Catende Vou danado pra Catende Vou danado pra Catende Com vontade de chegá Vou danado pra Catende Vou danado pra Catende Vou danado pra Catende Com vontade de chegá Ali dorme o Pai-da-Mata Ali é a casa das caiporas Vou danado pra Catende Vou danado pra Catende Vou danado pra Catende Com vontade de chegá Vou danado pra Catende Vou danado pra Catende Vou danado pra Catende Com vontade de chegá