Oi lara, ai lara, larai Oi lara, ai lara, larai Oi lara, ai lara, larai Larai, larai, larai, larai Respeitiva mocidade Que eu garrei de imaginá Mocidade é um relâmpio Que passa sem esperá O mundo dá muita vorta Fica no memo lugá Acomparo a foia seca No dia que pega a ventá Bate o vento vai avuando Não sabe aonde vai Pará E às vez cai no riacho Vai rodando devagá No lugá que passa hoje Nunca mais torna a passá Mocidade é um relâmpio Que passa sem esperá Ei lái, ei larai, larai, larai Ei lái, ei larai, larai, larai Ei lái, ei larai, larai, larai Larai, larai, larai, larai Larai, larai, larai, larai Ei lái, o que eu mais queria agora Ei lái, que vortasse a escravidão Ei lái, porque eu ia te comprá Ei lái, com nota de cinquentão Ei lái, se ocê ia me comprá Ei lái, com nota de cinquentão Ei lái, desde já muito obrigado Fico muito admirado com a vossa educação Agora deixa eu lhe dizê premero Se um preto tem anssim tanto valô Você não se esqueça, companheiro Pagaro só vinte dinhero por Jesus Nosso Sinhô Ei lái, ei larai, larai, larai Ei lái, ei larai, larai, larai Ei lái, ei larai, larai, larai Larai, larai, larai, larai Larai, larai, larai, larai