Cantei o coco, o baião Cantei xaxado, dancei rojão Mas agora vou cantá, ai, ai, hum, hum Um galope à beira-mar, ai, ai, hum, hum Um galope à beira-mar Cantei o coco, o baião Cantei xaxado, dancei rojão Mas agora vou cantá, ai, ai, hum, hum Um galope à beira-mar, ai, ai, hum, hum Um galope à beira-mar Vou lembrar azulão Passarinho Aderaldo dizendo É um rio, é um dedo, é um dado Mostrando um repente de um jeito empolado Cantando e gemendo sem se aperriá Dizendo é um dado, é um dedo, é um dia Num galope à beira-mar, ai, ai, hum, hum Num galope à beira-mar, ai, ai, hum, hum Num galope à beira-mar É galope lascado dos cabra da peste Lembrar cantadores, lembrar o Nordeste Ceguinho Aderaldo do sertão agreste Só canta galope sem aperreá Lembrar quem ataca a cara compra Paca cara pagará, ai, ai, hum, hum Paca cara pagará, ai, ai, hum, hum Num galope à beira-mar, ai, ai, hum, hum Num galope à beira-mar, ai, ai, hum, hum Num galope à beira-mar