''Diz que o som é feio, fala que eu não presto Se nos taca o som no alto falante, é por manifesto! Vai tentar silenciar, pode ate oprimir os mulekes Mas nos veio pra contestar, quero ver calar o RAP'' ( Como chicote marcou corpos, rap marca pensamentos Sem julgamentos palavras silenciam como linchamento No contexto de conhecimento, suficiente é muito pouco Solto por meu ideias, psiquiatra fica louco Desesperado, inconformado, a sua mente é modelável Crie sua conclusão, pois sua certeza é questionável Fih, em terra de cego onde rei é ilusionista Muitas vezes quem tem olho é tachado terrorista Sem perdão, a vida é feita de revira voltas Se com o Copas pediu truco, chega meu Zap e corta Correndo atrás dos tentos, os lock só lamento Ate surdo me entende quem tem os melhores argumentos É tenso, não vim pra ser mais um em meio ao povo Da onde vim todos merecem mais que arroz, feijão e ovo Não é ser convencido, não é ter razão Mas no fundo vi que céu não é limite, é obrigação Total satisfação, estamos pelas ruas Sem essa de padrão, diferença é o que nos junta E abre o olho, o mal tá não se encontra nas periferia Botam olho gordo em quem vive com a barriga vazia Mas muita calma mano, pensa no que vai dizer Tem uma pá de fella louco pra tu se fude No rap eu nasci, e por ele vou morrer Dedo médio é cortesia e de brinde leva um foda-se Nas madruga, isolado, me eternizo no papel Fortalecendo minha raiz, antes de tocar o céu Esse é meu trabalho, nem preciso aplaudir Silencio significa que eu te fiz refletir ''Diz que o som é feio, fala que eu não presto Se nos taca o som no alto falante, é por manifesto! Vai tentar silenciar, pode ate oprimir os mulekes Mas nos veio pra contestar, quero ver calar o RAP'' Pensativo, pra me achar eu tava na busca Com caneta e o papel entre linhas dando fuga Fuga de atrasalados, limitados com a fita Nem pense em abri sua mente, se não eles a interditam Fugi, joguei fora toda essa limitação Com a caneta e o coração estabeleci uma conexão E nessa conexão descobri rapidamente Que a maior limitação é aquela que tá na mente Livremente, humildemente, sem parar, olho pra frente Linhas brancas taco tudo que acontece realmente Nesse acontecimento aprendizado é pra onde fui Olhei pra dentro e senti o beat que o coração produz Produção, composição, independe de ninguém Só depende de você, caso queira ir além Quando não me sentia bem, escrevia pra amenizar Palavras certas transmitia o que eu não conseguia falar Saindo da fantasia pro mundo real voltar Porque problemas existiam deles não pude escapar Aprendi a equilibrar, dei um tempo pra pensar Só não esperei demais porque o tempo não vai parar O rap veio pra mostrar um Mundo que eu não conhecia E me concedeu valores que nem grana compraria Nem escola ensinaria, diretora, inspetora Com as matéria na lousa, monitora, professora Sem desprezo a professora, admiro profissão Mas o rap é complexo e não teria aceitação Nem faço por aceitação, escrevo pra me sentir vivo Mentes mortas socam a porta quando argumentam comigo Nem cola rap vazio, busco ter o conteúdo Se for pra cantar sem alma mano, prefiro ser mudo!